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terça-feira, 30 de junho de 2015

Professor é indiciado por manter fotos íntimas de aluna de 17 anos no ES



Professor de 41 anos que trabalha em colégio particular de Vitória pediu foto íntima de aluna de 17 anos
A Polícia Civil do Espírito Santo indiciou um professor de 41 anos que trabalha em um colégio particular de Vitória, por ter incitado a produção e por armazenar fotos íntimas de uma aluna da instituição, de 17 anos. O inquérito foi concluído nesta segunda-feira (29), após oito meses de investigação, e enviado ao Ministério Público Estadual.
O professor pode ser condenado a até 12 anos de prisão, pena máxima prevista para os crimes. Os nomes dos envolvidos no caso e do colégio não foram divulgados.

De acordo com o delegado Lorenzo Pazolini, titular da DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente), o homem vai responder ao processo em liberdade, já que a jovem afirmou em depoimento que o relacionamento entre os dois era consensual e porque não houve flagrante.
"Ela desde o início afirmou que enviava as fotos voluntariamente e que não foi ameaçada ou constrangida por ele. Também não há indícios de que ele tenha oferecido alguma vantagem pelas imagens", afirmou Pazolini. Os dois conversavam pelo Facebook e pelo WhatsApp.
A relação foi descoberta pelo pai da vítima, que notou alterações no comportamento da filha, resolveu acessar o computador dela e viu as conversas entre os dois. Segundo o delegado, foram indentificadas aproximadamente 15 fotos da adolescente em poder do professor.
Em uma das conversas, o professor pediu que a garota tirasse uma foto "de costa e uma de frente peladinha". Em seguida, perguntou se não havia ninguém na casa dela. Em outra, disse ser "guloso" e queria manter relações sexuais com ela, usando outra expressão.
Tanto o professor quanto a aluna disseram ao delegado que o relacionamento durou quatro meses, mas que não houve consumação de relações sexuais. "Eles disseram que chegaram a ir a um motel, mas só houve troca de carícias", contou o delegado.
Ainda segundo Pazolini, o professor continua a trabalhar no colégio e a estudante já finalizou o ensino médio e completou 18 anos. Ele informou ainda que não há indícios de que o docente tenha se relacionado com outras alunas. "Resolvemos não divulgar o nome do colégio até que o processo seja julgado para que não haja nenhuma comoção prejudicial à vítima e à instituição", afirmou.
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